segunda-feira, 8 de abril de 2013

SAÍDA DE ESTUDOS 2 º PARTE

Em relação ao solo, os manguezais promovem sua fixação, impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha costeira. Suas raízes funcionam como filtros na retenção de sedimentos, sendo muito úteis na recuperação de áreas degradadas, principalmente por metais pesados.No Brasil, a Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965 estabelece
o mangue como Área de Preservação Permanente (APP),
e a Resolução CONAMA N.º 369 de 28 de março de 2006
estabelece que as áreas de mangue não podem sofrer supressão de sua vegetação
ou qualquer tipo de intervenção, salvo em casos de utilidade pública.
Mesmo assim, o mangue é o ecossistema brasileiro mais ameaçado.
Os piores inimigos dos manguezais brasileiros, além da super-exploração dos seus recursos naturais,
são a poluição lançada pelas cidades costeiras e indústrias e derramamentos de petróleo.
Há ainda quem afirme que os mangues serão os ecossistemas mais afetados
com a elevação da temperatura do planeta e do nível dos oceanos,
uma vez que ele depende de um equilíbrio frágil entre os rios e as marés
para manter suas características constantes."







 

Arquitetura luso-açoriana




A importância de preservar o patrimônio histórico.

Definição

Patrimônio Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural. 

Preservação e proteção
Há uma preocupação mundial em preservar os patrimônios históricos da humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitam a manutenção das características originais.
Mundialmente, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade. 
No Brasil, existe o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Este órgão atua, no Brasil, na gestão, proteção e preservação do patrimônio histórico e artístico no Brasil. 
Quando um imóvel é tombado por algum órgão do patrimônio histórico, ele não pode ser demolido, nem mesmo reformado. Pode apenas passar por processo de restauração, seguindo normas específicas, para preservar as características originais da época em que foi construído.







Em tudo que é livro sobre a história de São José fala-se que o município foi fundado por “imigrantes açorianos”.
Na realidade, não se trata da verdade dos fatos. Antes da chegada dos açorianos em 1750, já havia colonizadores em São José. Estes eram descendentes dos “bandeirantes”, como eram chamados os paulistas caçadores de índios e pedras preciosas.
Sabe-se que eles se encontravam espalhados não só na Ilha de Santa Catarina como também no continente vizinho. Quem e quantos eram, não se sabe.
A resposta pode ser procurada nos livros da Cúria Metropolitana do período anterior à chegada dos açorianos.
Quando os açorianos aqui aportaram, já havia aproximadamente três mil habitantes em Santa Catarina. Muito do que se diz ser “influência”, “tradição” ou “legado” açoriano, na realidade são dos “bandeirantes”, que já estavam em Santa Catarina antes dos imigrantes dos Açores.
Feita essa ressalva, vamos salientar o seguinte: os imigrantes açorianos chegaram a São José em 1749 ou 1750 (não se sabe direito- os historiadores acreditam que seja 1750 e assim ficou).
Não foram os primeiros colonizadores europeus da região, mas foram o grupo mais numeroso (338 pessoas) que chegou a São José, antes povoado por alguns “gatos pingados”, cujo número é preciso levantar.
Entre 1748 a 1756, aportaram na Ilha de Santa Catarina 6 mil colonos açorianos. Desse número, uns 4.500 fixaram-se na região e o restante acabou sendo reembarcado em direção ao Rio Grande do Sul.

São José
Por que o nome de “São José”? Deve-se ao padroeiro da igreja local, certamente. Mas não se sabe a data exata da chegada dos açorianos na terra onde hoje é São José.
Segundo o historiador e filósofo, Evaldo Pauli, 82, tudo leva a crer que os açorianos devem ter chegado no dia do Santo São José, conforme o calendário cristão. Como era costume dar nome às povoações em homenagem ao santo do dia, São José tem seu nome certamente por essas circunstâncias.

Alemães
Os imigrantes alemães chegaram a São José em 1829. Fundaram São Pedro de Alcântara, uma colônia no interior do município de São José.

Resumo de Datas da Evolução da História de São José

Aqui um resumo de datas da história de São José, conforme o livro “São José: 256 anos em busca das Raízes”.

01º de março de 1833- A Freguesia de São José é desmembrada de Desterro, para constituir junto com a Freguesia de Enseada de Brito formar uma nova Vila (Município)

29 de maio de 1854- É criada a freguesia de Santo Amaro do Cubatão pela Lei Provincial nº 371, ficando subordinada à vila de São José.


7 de setembro de 1854- Tem início a construção do prédio da câmara/cadeia, onde funciona hoje a Secretaria de Finanças.

11 de agosto de 1882- Palhoça é elevada a freguesia, subordinada à vila de São José.

1890- A Câmara Municipal é dissolvida surgindo o Conselho Municipal e o superintendente.

24 de abril de 1894- Criação do Município de Palhoça. Em 24 de abril, por Decreto do Presidente da Província, Moreira César, é criado o município de Palhoça, desmembrado do de São José, com terras ao sul do rio Imaruim, que envolviam as freguesias de Santo Amaro do Cubatão, Enseada do Brito, Garopaba, correspondente a aproximadamente dois terços das área territorial do município de São José. Acredita-se que tenha sido vingança política, pois São José sempre foi um forte reduto monarquista.

1899- Criação do distrito do Estreito.

1944- O distrito João Pessoa (hoje Estreito) passa a pertencer a Florianópolis, com as terras que hoje constituem a parte continental da capital, que em 1949 volta a ser chamado Estreito.

22 de maio de 1959- É criado pela Lei nº 404 o distrito de Barreiros, desmembrado do distrito de São José.

7 de dezembro de 1961- É criado o município de Angelina, desmembrado de São José, com terras dos distritos de Angelina e Garcia.

15 de dezembro de 1981- Pela Lei nº 6.023, é criado o distrito de Campinas, desmembrado do distrito Sede.

23 de outubro de 1995- É criado o município de São Pedro de Alcântara pela Lei nº 15.292, desmembrado de São José.
Limites Geográficos

Leste: baía sul da Ilha de Santa Catarina.
Oeste São Pedro de Alcântara e Antônio Carlos.
Norte: Biguaçu e Florianópolis.
Sul: Palhoça.
 

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